Até estava a ter um bom momento, sentado na poltrona do café a beber um chocolate quente e a ler o jornal, quando reparei num anúncio de Natal do Continente.
Ok, eu até gosto do natal. Quem nao gosto do espirito que se cria nas pessoas, do prazer em dar e receber prendas (não o lado materialista), das filhoses e dos sonhos, you name it. É giro sim senhora.
Agora, porque raio é que tenho que levar com decorações, anúncios e promoções logo no inicio de Novembro, hum? Porque tenho que levar com o Natal dos Hospitais? Tudo bem este ano não parei em casa tempo suficiente para ver um bocadinho das maratonas televisivas de todos os canais (excepto RTP2). Como sei se não vi? Porque é sempre a mesma treta todos os anos!!! O que me mete medo nos Natais dos Hospitais não são eles por si só, o que me assusta é a probabilidade de eu ficar doente durante os dias em que passam na televisão!
Continuando, porque raio tenho que mamar com um qualquer jornal da tarde ou da noite, que devia ser supostamente informativo no sentido de notícia útil, a passar metade da emissão de hora e meia (vai aumentando o tempo que dedica consoante se aproxima dia 25) com reportagens sobre as receitas das avós deste país com especial ênfase para avós que moram em sítios com nomes estúpidos tipo Verdesga ou Ó-dos-Bexigueiros. porquê?!
E porque raio no mês de Dezembro quase todos os filmes são de Natal,daqueles filmes familiares manhosos que passam todos os anos por esta altura. É que não vejo televisão há uma semana com esta brincadeira. Expliquem-me porque não conseguem a televisão, as revistas, a net, as lojas, as pessoas, passarem sem ocuparem 95% do seu espaço de emissão, do seu espaço, dos seus bytes, das suas decorações, das suas ideias, das suas conversas com o Natal?
Eu so desejo que o Natal acabe. Enjoei.
Agora, eu gosto do Natal, mas o modo como esta sociedade consumista a vive não à pachorra.
Isto não o Natal. Natal é amor (desculpem se foi muito gay mas estou contagiado) e não o último DVD do Shrek. Por isso desculpem se eu não gosto do Natal que todos vivem.
Ok, eu até gosto do natal. Quem nao gosto do espirito que se cria nas pessoas, do prazer em dar e receber prendas (não o lado materialista), das filhoses e dos sonhos, you name it. É giro sim senhora.
Agora, porque raio é que tenho que levar com decorações, anúncios e promoções logo no inicio de Novembro, hum? Porque tenho que levar com o Natal dos Hospitais? Tudo bem este ano não parei em casa tempo suficiente para ver um bocadinho das maratonas televisivas de todos os canais (excepto RTP2). Como sei se não vi? Porque é sempre a mesma treta todos os anos!!! O que me mete medo nos Natais dos Hospitais não são eles por si só, o que me assusta é a probabilidade de eu ficar doente durante os dias em que passam na televisão!
Continuando, porque raio tenho que mamar com um qualquer jornal da tarde ou da noite, que devia ser supostamente informativo no sentido de notícia útil, a passar metade da emissão de hora e meia (vai aumentando o tempo que dedica consoante se aproxima dia 25) com reportagens sobre as receitas das avós deste país com especial ênfase para avós que moram em sítios com nomes estúpidos tipo Verdesga ou Ó-dos-Bexigueiros. porquê?!
E porque raio no mês de Dezembro quase todos os filmes são de Natal,daqueles filmes familiares manhosos que passam todos os anos por esta altura. É que não vejo televisão há uma semana com esta brincadeira. Expliquem-me porque não conseguem a televisão, as revistas, a net, as lojas, as pessoas, passarem sem ocuparem 95% do seu espaço de emissão, do seu espaço, dos seus bytes, das suas decorações, das suas ideias, das suas conversas com o Natal?
Eu so desejo que o Natal acabe. Enjoei.
Agora, eu gosto do Natal, mas o modo como esta sociedade consumista a vive não à pachorra.
Isto não o Natal. Natal é amor (desculpem se foi muito gay mas estou contagiado) e não o último DVD do Shrek. Por isso desculpem se eu não gosto do Natal que todos vivem.
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Zaratustra disse...
Bom primeiro que tudo, parabéns pela Blog. Continua com isto...
Em relação ao post em si...há muito a falar e a debater acerca do Natal.
Todos nós sabemos que o Natal deixou de ser aquilo que era, há muitos anos atrás, quando o espírito natalício tinha o seu alicerce no aspecto familiar, de convívio e de fraternidade.
Hoje como tu disseste em cima, vive-se mais o lado materialista da coisa.
Não existe originalidade nas prendas...
Dá-se á espera de se receber...
A tradição passou á euforia...
Os alimentos passaram a ser enlatados...
O Natal não existe, existe sim dois meses de euforia e azafama, á procura do melhor e mais barato presente, para se oferecer.
Isto não é culpa tua, minha ou do Zé António. Isto é um acumular de ignorância e pouco saber do zé povinho. Hoje prefere-se ter, estúpidas e boas do que sensatas...se é que me faço entender. Como o cachopo diz, pensam que ter uma gaja boa ao lado dá respeito...
E é esta bola de neve, que perfura este País de cima a baixo que depois se acumula para todos nós.
O que podemos fazer ? Na minha opinião, não podemos fazer nada! Podemos é tentar desviar-nos da merda que nos cai em cima - Por vezes fica difícil...
E como o meu grande e eterno amigo Kant dizia "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele."
23 de dezembro de 2007 às 20:04
Anónimo disse...
Frederich, gostei da forma como descreveste esta época.
começo por dizer qe sempre me deliciei com esta semana. adoro o cheirinho a canela a correr pelas divisoes da casa, o açuxar caracteristico, ter casa cheia, muita gente na mesa; para mim isso sim é sinonimo de Natal.
mas as musicas na rua, as luzes, os tapetes vermelhos.. sao cada vez mais horriveis e espelho da sociedade consumista em qe estamos inseridos. sao uma afronta a outras realidades que podiam muito bem ser compensadas com todos estes gastos superfulos e puramnte 'marktincistas'.
27 de dezembro de 2007 às 13:21