2007

Dou por mim perdido em ideias e pensamentos extraviados quando me toco que 2007 está a acabar. Dou um último golo no café e pergunto-me, o que foi 2007?

2007... 2007 foi um ano de amigos, de loucuras, de algum estudo, de alcool, de muito alcool, de novidades, de férias, de Alfama, do Pois, de Alfragide, do Benfas, da Vieira, do Porto, de Gaia, de Évora, de Milfontes, de gente nova, de crescimento, de remodelação, da AE, de festas, do Bairro, do Lábios, do Conforto, da Botica, de aprendizagem, de Laveiras, de Nova Oeiras, do Junqueiro, da Azóia, de Sao Pedro, do Sebastião, da Cat, da Lu, do Costa, do Jero, da Mariana, da Marta, da Mara, das Anas Margaridas, das Anas não margaridas, da Carla, dos Davids, dos Gémeos, do Bourbon, do Cosme, do Fábio, da Cathawk, do Wahnon, do alpha, do Jorge, da Tete, da Mica, da São, da Mafalda, das Joanas, do Octavio, do Rufino, do Carlos, Ricardo, da Soraia, das Tânias, da Belen, da Lipa, da Susana, da Victoria, das Ines(es), dos amigos de sempre, dos novos e de todos os que curto e me esqueci, da camisa rasgada, das discussões, dos que não curtem de mim, dos que curtem, dos que me acham parvo, de reflexão, de descascas, de riso, de muito riso, de felicidade, de bons momentos, de momentos excelentes, de sexo, de momentos menos bons, de mentiras, de revelações, de atrasos, de pontualidades, de concertos, de festivais, e festivais de outro tipo (lol) de teatro, de cinema, de cafés, de explanadas, de praia, de PES, de sangria, de cerveja, de muita praia, do DN, do nosso Brazil, de muita brazukice...
Em suma, 2007 foi um ano muito bom mesmo. Obrigado a todos mesmo aos que nao gostam de mim, principalmente aos que me tentaram fazer a vida negra porque me ensinaram muito. Obrigado aos que me supreenderam. Obrigado aos que me desiludiram. Como podia saborear os bons momentos se não tivesse vivido momentos menos bons? Dito isto só espero que estejemos cá todos para um 2008 sempre em altas.
Mai nada

Let's kill this Christmas

Até estava a ter um bom momento, sentado na poltrona do café a beber um chocolate quente e a ler o jornal, quando reparei num anúncio de Natal do Continente.

Ok, eu até gosto do natal. Quem nao gosto do espirito que se cria nas pessoas, do prazer em dar e receber prendas (não o lado materialista), das filhoses e dos sonhos, you name it. É giro sim senhora.

Agora, porque raio é que tenho que levar com decorações, anúncios e promoções logo no inicio de Novembro, hum? Porque tenho que levar com o Natal dos Hospitais? Tudo bem este ano não parei em casa tempo suficiente para ver um bocadinho das maratonas televisivas de todos os canais (excepto RTP2). Como sei se não vi? Porque é sempre a mesma treta todos os anos!!! O que me mete medo nos Natais dos Hospitais não são eles por si só, o que me assusta é a probabilidade de eu ficar doente durante os dias em que passam na televisão!

Continuando, porque raio tenho que mamar com um qualquer jornal da tarde ou da noite, que devia ser supostamente informativo no sentido de notícia útil, a passar metade da emissão de hora e meia (vai aumentando o tempo que dedica consoante se aproxima dia 25) com reportagens sobre as receitas das avós deste país com especial ênfase para avós que moram em sítios com nomes estúpidos tipo Verdesga ou Ó-dos-Bexigueiros. porquê?!

E porque raio no mês de Dezembro quase todos os filmes são de Natal,daqueles filmes familiares manhosos que passam todos os anos por esta altura. É que não vejo televisão há uma semana com esta brincadeira. Expliquem-me porque não conseguem a televisão, as revistas, a net, as lojas, as pessoas, passarem sem ocuparem 95% do seu espaço de emissão, do seu espaço, dos seus bytes, das suas decorações, das suas ideias, das suas conversas com o Natal?

Eu so desejo que o Natal acabe. Enjoei.

Agora, eu gosto do Natal, mas o modo como esta sociedade consumista a vive não à pachorra.

Isto não o Natal. Natal é amor (desculpem se foi muito gay mas estou contagiado) e não o último DVD do Shrek. Por isso desculpem se eu não gosto do Natal que todos vivem.

Um Benfiquista senta-se num café, pede uma "mine" e amendoins, abre o jornal "A Bola" e espera que o jogo do Glorioso comece. Acorda de manhã, faz a barba e toma banho a pensar como é que o Luis Filipe é titular, deixa os putos na escola a pensar que o Maestro é o maior mas sabe que no fundo já não é a mesma coisa, entra ao serviço a lembrar aquela arrancada genial do C. Rodriguez que deu cabo dos rins do gajo do Estrela, almoça a rever o esquema tactico da equipa, lembrasse, não sem um certo gozo, como o "livre à Camacho" é usado pelo Mourinho, vai buscar os putos à escola novamente a tentar perceber como é possível, "Porra é o Luis Filipe!", enquanto a mulher lhe conta o dia pensa que se não fosse o Quim nos últmos jogos, ele que sempre defendera que o Quim deveria ter sido sempre titular qual Morettos ou Butts, qual quê.

Este foi o seu dia antes de entrar no café. Mas podia ter sido um outro qualquer. Esta é a sua vida. Ser-se Benfiquista é mais que um gosto. É um modo de estar na vida, de educar os putos (o Eusébio foi o maior português de sempre), de sobreviver à vida de casado e às Histórias chatas da Mulher. E não critico. Antes viver para o Benfica do que para a produtividade de um país onde so quem é burro, grunho e ladrão se safa. Antes o meu Benfica.

Grande Abertura

Cheguei. Procurei lugar e sentei-me. Pedi um café. Estou pronto para começar a escrever.

Neste espaço as minhas ideias, idiotices, parvoices, pensamentos soltos, gostos serão senhores e donos do tempo. São eles que mandam no Café Alfama. Quem quiser pode entrar, a porta esta sempre aberta e mesmo que eu demore um pouco a vos atender, não stressem (stress é proibido aqui) a vossa vez vai chegar.

Bem vindo ao café alfama um meu/vosso lugar.

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